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sábado, 12 de outubro de 2013

Parceria com a Andross Editora

Boa tarde, queridos!!!

Com muita alegria, anunciamos a nossa mais nova parceria: Andross Editora!


História
Em agosto de 2004, a Andross Editora nasceu no campus da Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo, para abrir espaço no mercado editorial aos alunos que não tinham condições de publicar seus primeiros textos. Iniciou as atividades com obras acadêmicas, mas cresceu e se mantém no mercado graças a um modelo de negócio diferenciado: a publicação de antologias.

Os principais temas no catálogo da editora são contos sobre: fantasia, suspense, terror e poesias.

Você pode acompanhar as novidades pelo Site, pelo Blog, pelo Facebook e pelo Twitter, além de acompanhar aqui no nosso blog, claro!

Seja bem-vinda Editora Andross! E obrigada ao Edson Rossatto por ter nos respondido!

~Carlinha

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Resenha: Emmi e Leo - A Sétima Onda



Título: Emmi e Leo - A Sétima Onda.
Autor: Daniel Glattauer
Editora no Brasil: Summa de Letras
Sinopse: Em @mor, o escritor e jornalista austríaco Daniel Glattauer se utiliza dos princípios dos romances epistolares – trocas de cartas – com uma roupagem contemporânea: o contato virtual. Ao contar a fortuita atração mútua entre os jovens Leo Leike e Emmi Rothner por meio de conversas por e-mails e os sentimentos que desenvolvem um pelo outro, o autor utiliza pontos de vista alternados para contar uma inusitada história de amor. "Emmi & Leo" é a sequência dessa história tão intrigante quanto inusitada e que surgiu por erro de endereçamento no envio de um email. Na atual etapa, Leo Leike retorna de Boston após uma longa ausência, e é recebido por uma caixa de emails lotada de notícias de Emmi Rothner. O sentimento dos dois não mudou, e eles reiniciam a troca de mensagens. Só que agora Leo está namorando a americana Pamela, e Emmi continua casada. A orgulhosa Emmi e o tímido Leo nunca estiveram tão próximos, e ao mesmo tempo tão distantes.

                Assim que terminei a leitura de “@mor” eu fiquei extremamente angustiada e necessitava ler urgentemente a continuação. Procurei na internet onde encontrar e, infelizmente, na época, ainda não tinha previsão pra lançamento no Brasil. Resultado: li em pdf mesmo. Não dava pra esperar.
Atenção! Essa resenha contém spoilers do primeiro livro, se você ainda não leu, aconselho parar aqui.


                Começamos a leitura de Emmi e Leo com a Emmi tentando entrar em contato com o Leo, após ela ter faltado ao tão esperado encontro, mas recebendo apenas as respostas do “Sr. Administrador do Sistema”.
                Após longuíssimos 9 meses, que me deixariam louca!, ela faz mais uma tentativa de contato e finalmente recebe uma resposta do Leo. Ele está de volta de Boston e com algumas novidades.
                A diferença entre este livro e o primeiro, é que já conseguimos identificar melhor a personalidade de ambos. E vemos uma Emmi com muito mais atitude e é muito legal como as coisas se desenrolam. Existem boas reviravoltas no decorrer da história, o que gera uma grande expectativa pelo final da trama.
                A narrativa segue o mesmo padrão do primeiro livro e cada espera de resposta de e-mail continua deixando o leitor super ansioso! O autor deu um final digno à essa bela história que tanto me cativou. Confesso que senti um aperto no coração ao terminar a leitura, pois não queria me despedir dos personagens.
                Recomendo muitíssimo a leitura desses dois livros, pois são lindos e apaixonantes.

Quotes:


30 minutos depois

FW: Penso na Emmi que a cada meio minuto afasta mechas do cabelo imaginárias dos olhos para trás da orelha com a ponta dos dedos tão delicados, como se quisesse assim libertar o olhar do nevoeiro para finalmente as coisas de forma clara, tal como consegue descrevê-las há muito tempo. E estou sempre me questionando se esta mulher é mesmo feliz na sua vida.

Dez minutos depois
RE: Querido Leo, se recebesse um e-mail deste todos os dias seria a mulher mais feliz do mundo.

Três minutos depois 
FW: Obrigado, Emmi. Mas, infelizmente, a felicidade não se constrói com e-mails.

Nota:


~Carlinha




segunda-feira, 7 de outubro de 2013

RESENHA: Anna e o Beijo Francês (Anna and the French Kiss)

Título: Anna e o Beijo Francês (Anna and the French Kiss)
Autor: Stephanie Perkins
Editora no Brasil: Novo Conceito
Sinopse: Anna Oliphant tem grandes planos para seu último ano em Atlanta: sair com sua melhor amiga, Bridgette, e flertar com seus colegas no Midtown Royal 14 multiplex. Então ela não fica muito feliz quando o pai a envia para um internato em Paris. No entanto, as coisas começam a melhorar quando ela conhece Étienne St. Clair, um lindo garoto -que tem namorada.Ele e Anna a se tornam amigos mais próximos e as coisas ficam infinitamente mais complicadas. Anna vai conseguir um beijo francês? Ou algumas coisas não estão destinadas a acontecer? 

Gosta de Romance? Daqueles bem fofos, de te arrancar suspiros e vários "Ai Ai Aaaaai"? Que pode ser clichê, mas a história é tão encantadora que isso nem importa? Ou então, você adora um clichê que seja pra te entreter e passar o tempo? Então venho te apresentar "Anna e o Beijo Francês"! Mas te garanto que se você gosta do que citei acima, vai ler tão rápido, que logo vai sentir falta do livro!
Anna Oliphant é uma das protagonistas femininas de livros mais carismáticas que eu já tive oportunidade de conhecer. Narrado em primeira pessoa, Stephanie Perkins nos apresenta uma narrativa simples, fluída e muito divertida, que me arrancou risadas em diversos momentos (aliás, nos arrancou, já que fiz a leitura em trio com duas amigas - Paixão e Roldão). E isso logo na primeira página.
Anna é filha de um escritor famoso de romances best-sellers, os quais ela menciona serem aqueles em que a pessoa morre de leucemia no final, são vendidos como água e sempre se tornam filmes... (Nicholas Sparks, é você?).
Anna tem a vida quase perfeita na América: Tem sua melhor amiga sempre ao seu lado, um irmãozinho mais novo que ela adora, um trabalho, e está em um quase relacionamento com Toph, seu colega de trabalho. Até que o seu pai decide que ela irá estudar por 1 ano em Paris. Isso, é claro, seria o sonho de qualquer um, menos para Anna, que achava que ainda tinha muito a viver nos Estados Unidos.
No 1º capítulo do livro, já vemos Anna no seu novo colégio, e vamos conhecendo a história dela aos poucos. Anna tem um toque de drama queen que nos arranca risos logo de cara. Ela se sentia perdida, em um país que não conhecia e nem ao menos sabia falar o idioma. O que ela não imaginava é que seu colégio novo lhe reservava gratas surpresas.
Logo Anna se junta a um círculo de amigos, e conhece Étienne St. Clair, ou apenas St. Clair como todos os chamam. Encantada com sua imperfeição perfeita, logo eles se aproximam e se tornam grandes amigos. E daí vemos o  desenrolar de uma história que causa muitos suspiros (e, no meu caso, muitos surtos).
Stephanie Perkis criou nesta estória personagens cativantes, e o que mais me encantou, realistas. Suas características, tanto físicas quanto as de personalidade não são perfeitas. Vi personagens reais, que erram, que acertam, que sentem, que se arrependem, que amam, que tem medo de muitas coisas. Pessoas como qualquer um de nós. E o livro tem uma linguagem tão simples, e capítulos tão curtinhos, que quando você se dá conta, já acabou, e você fica ali, querendo mais. Ela também nos mostra uma Paris diferente da que sempre vemos. Podemos conhecer a Cidade Luz mais simples, com menos glamour, e temos a oportunidade de curtir pequenos detalhes, que nos dá a impressão que só terão a atmosfera descrita no livro, se for lá.
Um ponto negativo: A tradução. No decorrer do livro vi vários erros e falta de travessões nos fins das falas, que me incomodaram um bocado na hora da leitura. Isso, claro, foi erro da tradutora, e faltou uma revisãozinha aí. Mas graças a Perkins, o enredo é tão bom, que nem isso te incomoda a ponto de querer parar.
Deixo esse livro mais que indicado para qualquer pessoa que procura uma leitura leve e fofíssima.
Eu sei que, depois que terminei de ler o livro, fiquei com vontade de estar no lugar da Anna. E aceito um St. Clair de presente, ok?

Nota: 
~Thaís

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

RESENHA: @mor (Gut Gegen Nordwind)


Título: @mor  (Gut Gegen Nordwind)
Autor: Daniel Glattauer
Editora no Brasil: Suma das Letras
Sinopse: Num e-mail enviado por engano, começa um relacionamento virtual que testa as convicções de Leo Leike e Emmi Rothner. Leo Leike, ainda digerindo o fracasso de seu último relacionamento, responde de forma espirituosa a duas mensagens enviadas por engano por Emmi Rothner, casada. Inicialmente, ela só queria cancelar uma assinatura de revista. Depois, inclui Leo por engano entre os destinatários de um e-mail de boas festas. Na terceira troca de e-mails, o mal-entendido dá lugar à atração mútua, reforçada pelo fato de um nunca ter visto o outro. Nada como a curiosidade instigada por frases bem encadeadas chegando a intervalos regulares numa caixa postal eletrônica para que os dois se esqueçam dos possíveis impedimentos. O austríaco Daniel Glattauer dá nova vida à tradição epistolar em @mor, primeiro de dois romances que exploram um relacionamento sustentado basicamente em trocas de e-mails. Romance de estreia de Glattauer e campeão de vendas na Alemanha e na Espanha, o livro explora, sob roupagem moderna, sentimentos familiares a amantes de todas as gerações.

Quem nunca enviou um e-mail pro endereço errado que atire a primeira pedra. Eu já fiz isso, confesso. Nos dias de hoje é muito fácil nos correspondermos com pessoas que nunca vimos e mantermos um grande vínculo com elas. Eu digo por mim. Tenho amigos “virtuais” que levarei comigo a vida toda. E com essa “proximidade” que a internet nos proporciona, amizades podem transformar-se em amores. E foi exatamente o que aconteceu com Emmi e Leo.
A minha história com este livro é a seguinte (porque todos os livros que compramos tem a sua história, certo?): mais um dia de promoção no Submarino – sim, eu sempre espero por promoções -, daquelas de 3 livros por R$ 30. Chamei meus queridos amigos “virtuais” e pedi indicações. Então, minha querida Lii me indicou @mor. Ela me disse que tinha muito ciúme desse livro, pois tinha gostado muito dele e que sempre que tinha oportunidade, indicava. Até hoje a agradeço pela indicação, né Lii? O livro chegou e, confesso, demorei um pouco pra começar a ler, eu apenas não estiva com cabeça para o tema no momento. Mas num dos dias em que estava me arrumando pra ir pro curso, decidi leva-lo na bolsa, já que ele é pequeno e leve, pra ler no ônibus durante o trajeto. Resultado: devorei.
O autor nos traz um texto com boas doses de humor e sarcasmo, com bastante inteligência. A narrativa escolhida por Daniel, apenas com as transcrições dos e-mails trocados por eles, cria em nós uma enorme expectativa das respostas. Eu me via ansiosa como se eu estivesse atualizando a página do meu e-mail, aguardando uma nova entrada na Caixa de Mensagens.
Emmi é uma mulher bem casada e com dois filhos. Seu relacionamento com o marido e sua família é estável. Leo está se recuperando do término de um relacionamento cheio de altos e baixos. Com o passar do tempo, e as inúmeras mensagens trocadas, eles vão de assuntos banais a expor seus sentimentos mais profundos.
Impressionante a forma que o autor aborda como as relações entre indivíduos acontece hoje em dia, a facilidade que temos de nos expor a completos desconhecidos através da tela de um computador e a carência que temos por atenção. Como, muitas das vezes, nos sentimos mais próximos de pessoas que nunca vimos, do que com aqueles que estão ao nosso lado. Afinal de contas, quem não se sente muito mais confiante em escrever algo, do que dizer as palavras em voz alta? Mesmo com tudo isso, o autor não nos desencoraja e nos mostra que o amor é possível.
A tensão que cresce entre Emmi e Leo, nos faz torcer por eles, rir com eles, chorar com eles. Compartilhamos suas conquistas e frustrações. A expectativa criada com o tão esperado encontro, se ele vai ou não realmente acontecer. Eles passam todo esse tempo, sem saberem realmente como são fisicamente. As palavras doces, sutis, gentis. As palavras exasperadas, de impulso, de raiva. A impaciência da Emmi. A paciência do Leo. Tudo isso transforma esse livro numa leitura essencial.
Tenho, realmente, muito amor por esse livro.

Quotes:

“Caro Leo, quando você fica três dias sem me escrever, duas coisas me ocorrem: 1) Sinto saudades. 2) Falta-me algo. Ambas não são nada agradáveis. Faça algo a respeito! Emmi”

"Pra mim, você é como uma segunda voz dentro de mim, que me acompanha durante o dia a dia. Você fez do meu monólogo interior um diálogo. Você enriquece minha vida interior. Você questiona, insiste, satiriza, você entra em conflito comigo. Eu lhe agradeço tanto por seu humor, seu charme, por sua vivacidade e, sim, até mesmo por suas "vilezas"."

“Escrever é como beijar, só que sem os lábios. Escrever é beijar com a cabeça.”

“Quando vejo um e-mail seu chegar, meu coração palpita. Isso é assim hoje, ontem e há sete meses.”

Nota:


O livro tem uma continuação, "Emmi e Leo - A Sétima Ond@". Postarei a resenha na próxima semana. :)

~Carlinha

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Editora Parceira

Boa tarde, queridos!

Começamos o mês de outubro com mais um anúncio de parceria com o nosso blog!

Estamos muito felizes em anunciar a Editora Landmark como nossa primeira editora parceira. Com esse anúncio, já trazemos pra vocês o mais novo lançamento da editora: "Ao Farol: To The Lighthouse" da Virginia Woolf.




EDIÇÃO BILÍNGUE – PORTUGUÊS/ INGLÊS
2013 ° CAPA DURA – 16 CM X 23 CM ° 256 PÁGINAS
ISBN 978-85-8070-027-5: PREÇO DE CAPA: R$ 35,00
e-ISBN 978-85-8070-028-2: PREÇO DE CAPA: R$ 9,80
LITERATURA INGLESA: ROMANCE ° TRADUÇÃO DORIS GOETTEMS



A EDITORA LANDMARK APRESENTA O MARCO DA LITERATURA MODERNISTA INGLESA AO FAROL: TO THE LIGHTHOUSE, DE VIRGINIA WOOLF EM UMA EXCLUSIVA EDIÇÃO DE LUXO EM CAPA DURA BILÍNGUE E LANÇAMENTO SIMULTÂNEO EM LIVRO DIGITAL EPUB.

Considerado como um dos principais trabalhos da escritora inglesa Virginia Woolf, «AO FAROL: TO THE LIGHTHOUSE» apresenta o cotidiano da família Ramsay e de seus amigos em sua casa de veraneio nas ilhas Hébridas, tendo como pano de fundo os acontecimentos e os traumas da Primeira Guerra Mundial. Escrito a partir de inúmeras perspectivas, alternando entre personagens e períodos de tempo com grande elegância poética, o romance não se centra em apenas uma trama, pelo contrário, apresenta um painel verbal sobre cada um dos membros da família, seus amigos e suas viagens à Escócia entre 1910 e 1920, desvendando as recordações de infância de seus personagens e como essas influenciaram suas relações na vida adulta.

O romance, dividido em três partes, apresenta em sua primeira seção a personagem de Mrs. Ramsay, a lente através da qual se organiza a maioria dos pontos-de-vista da história, além de também apresentar seu filho, em cujo desejo de seguir “ao farol” repousa todo o ímpeto narrativo. Na segunda parte, o Farol permanece vazio como um marco narrativo para a passagem do tempo e para a morte de vários personagens. Na terceira e última parte, o restante da família finalmente segue para seu destino e o romance transforma-se em um libelo sobre o amor, a perda e a criatividade.

Publicado em 1927, a obra seria um verdadeiro marco na reconhecida bibliografia da escritora e no desenvolvimento da literatura modernista na Inglaterra. Geralmente apontada como uma de suas mais elegantes realizações, «AO FAROL: TO THE LIGHTHOUSE» recebeu o Prix Femina em 1928 e propiciou à escritora o reconhecimento em vida como uma das mais importantes escritoras inglesas de sua geração. A obra não foi somente um sucesso de crítica, mas também um sucesso de vendas atingindo um amplo espectro de todas as classes sociais. Desde o suicídio de Woolf em 1941, «AO FAROL: TO THE LIGHTHOUSE» tem crescido em importância como um discurso preciso contra os temas do imperialismo, da luta de classes e do reconhecimento do papel da mulher.

Uma das grandes inovações da literatura modernista é a técnica de fluxo de consciência, em que o escritor tenta capturar um fluxo de características ininterruptas através dos pensamentos dos personagens. Nesta obra, Virginia Woolf se vale constantemente desta técnica, adotando-a como o estilo predominante desde o início da trama, desvelando a ação através dos pensamentos e dos sentimentos de cada um dos seus personagens. Embora haja um narrado onisciente para todo o encadeamento da narrativa, através de um discurso indireto, grande parte se baseia na exposição da consciência de cada personagem ao sugerir que a realidade é, na verdade, um acúmulo de várias perspectivas e experiências individuais, de modo que a correta compreensão de cada personagem apenas se concretiza pela reunião das diversas impressões apresentadas sobre cada um deles.

A complexidade do estilo de Virginia Woolf ao criar «AO FAROL: TO THE LIGHTHOUSE» tornou-se sinônimo de inquietação e intimidação, como sugere o título da peça de Edward Albee, de 1962, «Quem tem medo de Virginia Woolf?». Diante da complexidade literária da autora, deparamo-nos com mulheres que se revelam muito mais fortes que os vulneráveis personagens masculinos, esses com uma evidente necessidade de autoafirmação, sempre em busca de uma incessante compreensão e da aceitação feminina. Além do mergulho nas intrincadas complexidades de cada personagem, a obra nos faz perceber a brevidade da vida: um dia pode durar uma eternidade ao passo que uma década transcorre com notável rapidez, revelando muito das mudanças e da imutabilidade de algumas condições, sejam elas dos participantes da trama ou da própria vida.

VIRGINIA WOOLF (1882-1941) uma das mais representativas escritoras inglesas do século XX foi integrante do grupo de Bloomsbury, círculo de intelectuais que, após a Primeira Guerra Mundial, se posicionaria contra as tradições literárias, políticas e sociais da Era Vitoriana. Sua obra, classificada como modernista, é caracterizada principalmente pelo fluxo de consciência, uma de suas marcas mais conhecidas e da qual é considerada uma das criadoras. Sua primeira obra foi “A Viagem”, publicada em 1915. Sua obra mais conhecida é “Orlando”, publicada em 1928, uma fantasia histórica sobre a era elisabetana. Sua última obra foi “Entre Atos”, publicada em 1941, posterior à sua morte.
Suas reflexões sobre a arte da Literatura (da liberdade de criação ao prazer da leitura) baseadas em obras-primas de Joseph Conrad, William Defoe, Jane Austen, James Joyce, Liev Tolstoi entre outros, foram reunidas em dois volumes publicados em 1925 e 1932 sob o título de “O Leitor Comum”, homenagem explícita da autora àquele que, livre de qualquer tipo de obrigação, lê para seu próprio desfrute pessoal.

~Carlinha